quinta-feira, 28 de junho de 2018

Luta pela terra/Povo Cigano da Lagoa de S. Antônio/Pedro Leopoldo./MG. 2...

Luta pela terra e pelo acesso às Políticas Públicas mobiliza Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio em Pedro Leopoldo/MG. 2a parte. 14/6/2018.

É crítica e preocupante a situação das 14 famílias da Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, no município de Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG. Se a beleza da cultura cigana nos encanta, se sua alegria nos contagia, é certo também que nos causa indignação o desrespeito aos seus direitos por parte do Poder Público Municipal de Pedro Leopoldo, na RMBH. Acampadas, por necessidade, em torno da Lagoa de Santo Antônio, as famílias sobrevivem sem acesso à eletricidade, água potável e saneamento básico. Além disso, encontram dificuldades para acessar o serviço público de saúde, transporte, segurança, assistência social, direitos fundamentais garantidos na Constituição Federal. Preocupadas com a poluição da Lagoa de Santo Antônio, causada pela ausência de políticas públicas ambientais que deveriam cuidar da sua revitalização e preservação, a Comunidade Cigana reivindica um terreno adequado, com infraestrutura necessária para que possam armar suas tendas e fixar morada. Se morar nas barracas é uma opção, uma expressão da cultura e dos hábitos do Povo Cigano, fixar essas barracas na terra é um direito das Comunidades Ciganas. Nesse vídeo, a Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio continua o relato da situação de vulnerabilidade social a que está exposta e apresenta também denúncias de situações injustas vivenciadas. Uma grande Rede de Apoio se formou para fortalecer e dar visibilidade a essa luta por direitos e exigir que sejam respeitados. Cabe à Prefeitura de Pedro Leopoldo oferecer à Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio um terreno adequado para seu acampamento, onde possam existir, de fato, como ciganos e como pessoas cidadãs respeitadas em seus direitos, em sua dignidade humana.

*Reportagem em vídeo de Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Pedro Leopoldo, MG, 14/6/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





terça-feira, 26 de junho de 2018

Comunidade Cigana da Lagoa de S.Antônio/Pedro Leopoldo/MG: Clamor por di...

Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio, em Pedro Leopoldo/MG: Clamor por direitos. 1a parte. 14/6/2018.

As 14 famílias do Acampamento Cigano localizado ao lado da Lagoa de Santo Antônio, no município de Pedro Leopoldo, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), lutam e resistem em defesa de seus direitos.
A beleza da Comunidade Cigana contrasta com a grande precariedade de condições reais de vida. As famílias estão sobrevivendo com migalhas e improvisos de água e de energia, e sem nenhuma estrutura de saneamento básico, ficando expostas a sérias doenças causadas por essa situação. Além disso, sofrem preconceito e discriminação por parte do Poder Público que tem lhes dificultado e até mesmo negado o acesso às políticas públicas a que têm direito. O descaso e o desrespeito aos direitos desse Povo Tradicional, de cultura milenar, são notórios também em outras Comunidades Ciganas do município e municípios vizinhos. A Comunidade Cigana acampada em torno da Lagoa de Santo Antônio reconhece a importância da preservação ambiental  e as famílias afirmam que só estão no local por necessidade, por não terem outro local onde armar suas tendas, que são suas moradias, onde cada família constrói o seu sagrado lar.
É urgente que a Prefeitura de Pedro Leopoldo desenvolva ações no sentido de garantir território adequado, com saneamento básico, para o acampamento dessas famílias da Comunidade fixada em torno da Lagoa de Santo Antônio. A Rede de Apoio que se formou nessa luta por direitos dos Povos Ciganos e a Comunidade Cigana da Lagoa de Santo Antônio reivindicam ainda que o Poder Público Municipal crie Políticas Públicas específicas para as Comunidades Ciganas e, enquanto isso não se efetive, que sejam garantidos os direitos fundamentais dessas famílias, que têm  inclusive, crianças com necessidades especiais de atenção, com acesso às  políticas públicas existentes na área da saúde, assistência social, educação, transporte, entre outros. É preciso VER, RESPEITAR e ATENDER o Povo Cigano. A violação dos seus direitos fere, sobretudo, o princípio da sua dignidade humana. O poder público municipal de Pedro Leopoldo tem o dever de arrumar terreno adequado para acolher a Comunidade Cigana para que possa viver com dignidade. Esse direito está assegurado pela Constituição Federal, pela Convenção 169 da OIT, pelo Estatuto dos Povos Ciganos etc.

*Reportagem do frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. São Leopoldo, MG, 14/6/2018.

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Direito à terra: retomada Indígena Kamakã Grayra, Esmeraldas/MG. 2a part...

Direito à terra e a Políticas Públicas específicas - Retomada Indígena Kamakã Grayra /Esmeraldas/MG. 2a parte. 16/6/2018.

Representantes da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) – Coordenação Regional de Minas Gerais e do  Espírito  Santo -, da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra - www.cptmg.org.br ) e do CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br) reuniram-se, no dia 06/6/2018, com lideranças indígenas da Aldeia Kamakã Grayra, em fazenda da FUCAM (Fundação Educacional Caio Martins), no município de Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para se inteirarem melhor da atual situação da Aldeia do Povo Kamakã Mongoió, em retomada dessas terras. São 62 famílias que, há um ano e meio, desde 1 de janeiro de 2017, estão na Fazenda Santa Tereza (uma das três propriedades da FUCAM, em Esmeraldas) e, cultivando a Mãe terra e com ela se relacionando, deram função social e humana a um território que estava abandonado há décadas. Hoje, os indígenas em retomada na fazenda Santa Tereza, da FUCAM, se alimentam do que produzem, além de encontrarem ali um espaço e um ambiente próprios à prática dos seus rituais, da vivência da sua espiritualidade e do resgate da sua cultura, das suas tradições. A Rede de Apoio e o Povo Kamakã Mongoió exigem do Governo de Minas Gerais o reconhecimento da legitimidade dessa retomada, com efetivação da Concessão de Uso da terra para essa Comunidade indígena. Exigem ainda que seja garantido ao Povo Kamakã Mongoió o acesso a políticas públicas que lhes garantam melhor qualidade de vida. O justo e ideal seria que aos Povos Indígenas fossem direcionadas políticas públicas específicas, que respeitassem sua cultura, seus hábitos, seu jeito de ser e de viver. Indígenas da Aldeia Kamakã Grayra são vítimas de preconceito até mesmo em escola da FUCAM; lugar que, por ser espaço específico de Educação, deveria atuar na construção de valores humanos, morais, éticos, que defendam e promovam a inclusão e reconheçam o direito fundamental de todo ser humano à dignidade. A ação inversa a esse direito que lhes é negado faz com que muitos abandonem a escola, o que só faz aumentar a desigualdade social e aumentar a distância de acesso a oportunidades que exigem escolaridade. Para a Aldeia Kamakã Grayra, na FUCAM, em Esmeraldas/MG, e para todos os Povos Indígenas, o direito à permanência nas terras que lhes pertencem, de fato, às políticas públicas, à dignidade humana. Nenhum direito a menos.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Esmeraldas, MG, 06-6-2018.

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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Tributo ao Zequinha do MST/MG: José Nunes viverá em nós sempre, na luta!...

Tributo ao Zequinha do MST/MG: José Nunes viverá em nós sempre, na luta! 23/6/2018.

José Nunes, o Zequinha do MST, nasceu no início da década de 1960 e partiu para a vida em plenitude, repentinamente, na noite de 22 de junho de 2018. Zequinha, após luta junto aos companheiros do Sindicato dos Trabalhadores de Águas Formosas, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais, militou no MST de Minas Gerais, desde 1988, participando da Ocupação que se tornou o Assentamento Aruega, em Novo Cruzeiro. Zequinha, militante histórico do MST em MG, deixou um grande legado de luta pela terra.

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sexta-feira, 22 de junho de 2018

Retomada Indígena Kamakã Grayra/Esmeraldas/MG: O direito à terra. 1ª Par...

Retomada Indígena Aldeia Kamakã Grayra, em Esmeraldas, MG: O direito à terra. Reconhecer a legitimidade da Retomada é dever do Governo de Minas Gerais. 06/6/2018.

 Lideranças indígenas Kamakã Mongoió, da Aldeia Kamakã Grayra, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, reuniram-se, no dia 06/6/2018, com representantes da CPT (Comissão Pastoral da Terra- www.cptmg.org.br ), CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br ), na Fazenda Santa Tereza da FUCAM (Fundação Educacional Caio Martins), cujo território encontra-se em retomada (os indígenas ocupando o que lhes pertence por direito), há um ano e meio. Vítimas do preconceito, da discriminação, da violência e de injustiças constantes na cidade de Belo Horizonte e Região Metropolitana, os indígenas Kamakã Grayra decidiram pela retomada da Fazenda Santa Tereza que encontrava-se totalmente abandonada, sem cumprir qualquer função social. Hoje, as 62 famílias indígenas que lá estão já mudaram a paisagem com o cultivo de hortas, mandiocas, mudas frutíferas e se alimentam do que produzem. Nesse vídeo, a beleza da dança indígena do povo Kamakã e o depoimento da cacica Éxina (que significa Onça Guerreira), Marinalva, que fala do desrespeito que sofrem por parte de diretores da FUCAM, da importância da terra para o povo indígena, da necessidade de apoio nas negociações para que a retomada seja reconhecida legalmente e da intenção de acolher ali parentes indígenas que também enfrentam dificuldades em cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG. Ter reconhecida a legitimidade da Retomada Indígena Kamakã Grayra, em Esmeraldas, MG, é um direito do Povo Kamakã Mongoió e um dever do Governo de Minas Gerais.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.

Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Esmeraldas, MG, 06-6-2018.

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quarta-feira, 20 de junho de 2018

Vem aí a XXI Romaria das Águas e da Terra/MG/7a Reunião de Preparação/L...

Vem aí a XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais – 7ª Reunião de Preparação em Lagoa da Prata/Diocese de Luz/MG – 16/6/2018.

 Mais uma feliz reunião de preparação da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais aconteceu em Lagoa da Prata, Diocese de Luz, MG, no dia 16/6/2018. Com entusiasmo e renovado ardor profético, os participantes apresentaram a camiseta da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, que tem como tema: “Das Nascentes do São Francisco às Terras da Justiça” e como lema: “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”. No próximo dia 23/6/2018 – sábado – acontecerá a 1ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais; será em Arcos, Diocese de Luz, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, das 13h às 17h. Iluminados pelo Evangelho de Jesus de Nazaré, inspirados pela Carta do Papa Francisco, “Laudato Si” (Louvado Seja – Sobre o Cuidado com a Casa Comum), façamos da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, o encontro profético, missionário, de anúncio, de denúncia, de solidariedade, de comunhão de luta contra toda forma de destruição da vida, em toda sua biodiversidade, em especial da morte lenta do rio São Francisco e suas nascentes, que clamam por socorro, por revitalização.

* Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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Povos indígenas na RMBH: vital o apoio dos/das parceiros/as. CEDEFES/BH...

Povos
indígenas na RMBH: é vital o apoio dos/das parceiros/as. Abril Indígena –
CEDEFES - Belo Horizonte/MG. 7a parte. 23/4/2018.

 A realidade dos Povos Indígenas na cidade de
Belo Horizonte e Região Metropolitana (RMBH) é preocupante e causa indignação
nas pessoas que defendem o respeito e a justiça como direitos fundamentais de
todos e todas, sem distinção. A violência crescente, o preconceito, a
discriminação, a ausência de políticas publicas específicas para a população
indígena da Região Metropolitana de Belo Horizonte, além das ameaças de despejo
de territórios onde aldeias estão acampadas, motivaram integrantes do CEDEFES
((Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br ), a promoverem
oportuno e importante debate, inserido nas atividades do “Abril Indígena”, com
o tema: “Direitos Indígenas e a questão ambiental: partilhando reflexões para a
luta”. Além de várias lideranças indígenas, participaram desse debate a
Professora Dra. Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, e outros/as integrantes
do CEDEFES, o frei Dr. Gilvander Moreira, da CPT, o Pablo Camargo, historiador
e indigenista, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros. Uma das
ações concretas resultantes desse debate foi o compromisso da diretoria do
CEDEFES de solicitar uma Audiência Pública à Comissão de Direitos Humanos da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para que seja realizado o debate desses
graves problemas (principalmente a violência), enfrentados pelos Povos
Indígenas na RMBH) e sejam, consequentemente, definidas diretrizes eficientes
que garantam aos Povos Indígenas seus direitos de ir e vir com segurança, de
manifestar sua cultura e, sobretudo, garantam o respeito à sua dignidade
humana. Nesse vídeo, Kapua Lana, liderança indígena do Povo Puri, que trabalha
como biólogo na Prefeitura de Ibirité/MG, fala da necessidade de apoio para que
seja estruturada a Aldeia Indígena em São Joaquim de Bicas, MG, de forma a
assegurar às famílias indígenas da aldeia condições digna de vida.

*Reportagem do frei Dr. Gilvander
Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da
Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/4/2018.

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terça-feira, 19 de junho de 2018

Povos Indígenas da RMBH (Belo Horizonte): luta necessária. 6a parte. CED...

Povos Indígenas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH): consciência da luta necessária. Roda de Conversa no CEDEFES. 6a parte. 23/4/2018.

Um rico e necessário debate foi realizado no CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br ), dia 23/4/2018, em Belo Horizonte/MG,  inserido no “Abril Indígena”, com o tema: “Direitos Indígenas e a questão ambiental: partilhando reflexões para a luta”.  O debate se deu em uma Roda de Conversa da qual  participaram várias lideranças indígenas, a Professora Dra. Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, o frei Dr. Gilvander Moreira, da CPT, o Pablo Camargo, historiador e indigenista, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros.  Nesse vídeo, a professora Izabel Missagia, membro integrante do CEDEFES, Doutora em Ciências Sociais (Área: Sociedades Indígenas), professora na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, fala da importância de se ampliar e fortalecer a Rede de Articulação na luta com e pelos Povos Indígenas, lembrando que as dificuldades e os problemas enfrentados pelos indígenas na capital mineira e Região Metropolitana de Belo Horizonte são comuns a todos os Povos Indígenas do Brasil. Kapua Lana Puri, liderança indígena do Povo Puri, biólogo trabalhando na Prefeitura de Ibirité, MG, relata ações da Comunidade Indígena no Distrito de Padre Brito, município de Barbacena/MG, como o 2º Festival da Cultura do Povo Puri de Padre Brito, da organização e luta da Comunidade pelo resgate e reconhecimento de sua cultura, e por direitos.  Pablo Camargo, historiador e indigenista da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), apresenta uma visão geral dos indígenas em Minas Gerais e no Brasil, o enfrentamento constante com empresas, grileiros, latifundiários que avançam sobre suas terras, destroem o meio ambiente, e destaca também a importância da luta para a retomada de terras e garantia de direitos dos Povos Indígenas.

*Reportagem do frei Dr. Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/4/2018.

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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Povos Indígenas da RMBH/MG: Luta por reconhecimento e por direitos/CEDEF...

Povos
Indígenas da RMBH/MG: Luta por reconhecimento e por direitos. Abril Indígena no
CEDEFES. 5ª Parte. 23/4/2018.

O CEDEFES (Centro de
Documentação Eloy Ferreira da Silva – www.cedefes.org.br ), em Belo
Horizonte/MG, promoveu o “Abril Indígena”, 
valorizando o mês dedicado aos indígenas, legítimos guardiães das terras
brasileiras, com o debate: “Direitos Indígenas e a questão ambiental:
partilhando reflexões para a luta”. 
Desse debate participaram várias lideranças indígenas, a Professora Dra.
Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, o
frei Dr. Gilvander Moreira, da CPT, o Pablo Camargo, historiador e indigenista,
da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros.  Nesse vídeo, kapua Lana Pori, liderança
indígena do Povo Puri, biólogo que trabalha na Prefeitura de Ibirité/MG, fala  da organização e da luta do povo Puri,
sobrevivente ao genocídio imposto aos povos indígenas no Brasil. De modo
particular, Kapua  fala dessa luta em um
Distrito de Barbacena, MG, e região, para resgatar suas origens, sua cultura e
fazer valer seus direitos à retomada de terras, ao acesso às políticas públicas,
entre outros. Eni Carajá Filho, do Povo Carajá, fala de sua ancestralidade e
aborda também a luta constante dos Povos Indígenas por reconhecimento, por
direitos e sugere ações concretas para que essa luta tenha visibilidade e,
assim, mais pessoas tenham conhecimento das dificuldades enfrentadas pelos
indígenas em Belo Horizonte e RMBH. Em tempo de retomada do que lhes foi tirado
pela colonização, os Povos Indígenas de Belo Horizonte e Região Metropolitana
de BH contam com expressiva Rede de Apoio no fortalecimento dessa luta.  Por dignidade, por respeito, por direitos,
Povos Indígenas e Rede de Apoio seguem firmes na luta e na resistência!

*Reportagem de frei
Gilvander Moreira, da CPT, Dr. em Educação pela UFMG. Edição de Nádia Oliveira,
da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23/4/2018.

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sexta-feira, 15 de junho de 2018

Violência contra Povos Indígenas em Belo Horizonte, MG. CEDEFES. 4ª Part...

Violência contra os Povos Indígenas, em Belo Horizonte, MG: Roda de Conversa no CEDEFES. 4ª Parte. 23/4/2018.

Povos Indígenas, em Belo Horizonte, capital mineira, e na Região Metropolitana de BH (RMBH), ao longo dos anos, têm sido vítimas de violência, discriminação, preconceito e racismo por parte, principalmente, do Poder Público, que se nega a cumprir a lei na responsabilidade da assistência, do desenvolvimento de politicas públicas específicas para os Povos indígenas e ainda tenta lhes tirar seus direitos assegurados pela  Constituição Federal,  sem respeitar, sobretudo, sua legitimidade de verdadeiros donos das terras brasileiras.  Essa irresponsabilidade do Poder Público fomenta atitudes de ódio e violência, por parte da população e, sobretudo, por parte da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e da Guarda Municipal de Belo Horizonte, que se julgam com poder para intimidar, perseguir e violentar integrantes dos Povos Indígenas, tanto física como moralmente. Se nos causa indignação a violência, com tantos assassinatos de indígenas, nas matas e florestas, pela expropriação de suas terras pelos "brancos", essa mesma indignação se manifesta pela falta de respeito à dignidade dos Povos Indígenas nas cidades, especificamente, nesse caso, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Tanto nas matas como na cidade, essa violação de direitos é provocada pela ganância do capital e pela cumplicidade do Poder Público com o sistema do capital,  que se manifesta conivente dessas ações de violência. Essa alarmante e preocupante situação a que estão expostos os Povos Indígenas na cidade de Belo Horizonte e Região Metropolitana motivou a Roda de Conversa realizada no CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva - www.cedefes.org.br ), em Belo Horizonte/MG, no dia 23/4/2018, que teve como tema: “Direitos Indígenas e a questão ambiental: partilhando reflexões para a luta”. Participaram dessa Roda de Conversa várias lideranças indígenas, a Professora Dra. Alenice Baeta, historiadora e arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, o frei Gilvander Moreira, da CPT, o Pablo, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros.  A luta por respeito aos direitos dos Povos Indígenas na capital mineira e Região Metropolitana se intensifica e a Rede de Apoio cresce e se fortalece.  Respeitar os Povos Indígenas e seus direitos é dever de todos, o que passa por respeito aos seus saberes, à sua cultura, à sua vida.

*Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23 de abril de 2018.

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sábado, 9 de junho de 2018

Vem aí a XXI Romaria das Águas e da Terra/MG– Reunião em Lagoa da Prata/...

Vem aí a XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais – Reunião em Lagoa da Prata/Diocese de Luz/MG – 12/5/2018.

Aconteceram em Lagoa da Prata, Diocese de Luz/MG, nos dias 11 e 12 de maio/2018, as 5ª e 6ª reuniões de preparação da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, a ser realizada dia 16 de setembro/2018, em Lagoa da Prata/MG. Mais uma vez, a participação especial de Dom Aristeu, bispo da Diocese de Luz, que falou da importância da realização dessa Romaria como marco da celebração do centenário da Diocese. Com alegria e entusiasmo, movidos pelo ardor profético e missionário, os participantes planejaram diversas ações que fazem parte desse processo da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, como os Círculos Bíblicos, Semana Missionária, as Pré-Romarias, entre outras, todas voltadas para a reflexão e o debate provocados por essa Romaria que tem como tema: : “Das Nascentes do São Francisco às Terras da Justiça” e como lema: “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”. Foram divulgadas também nessa reunião as datas das

Pré-Romarias que serão realizadas na Diocese de Luz, em preparação à XXI Romaria das Águas da Terra do Estado de Minas Gerais:

23/6 (sábado) – Abaeté – 13h às 17h – Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio;
24/6 (domingo) – Arcos – Comunidade de Santos Reis;
24/6 (domingo) – Santuário Diocesano de Campos Altos;
05/8 (domingo) – São Roque de Minas – Cachoeira Casca D’Anta; 22/8 (quarta-feira) – Formiga – Seminário na UNIFOR.

Seja você também um romeiro, uma romeira da Mãe Terra e da Irmã Água. Participe da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais.
Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição do vídeo por Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Lagoa da Prata/MG, 05/5/2018.

Você pode acompanhar a XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais pelo sites: www.romariadasaguasedaterramg.org.br  / www.cptmg.org.br  E também pelos meios de divulgação de Frei Gilvander Moreira: www.gilvander.org.br  / www.freigilvander.blogspot.com.br

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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Luta por terra e moradia é sagrada. Culto/Acamp. Nova Jerusalém/Nova S...

A luta por terra e por moradia é abençoada e legítima. Culto Ecumênico no Acampamento Nova Jerusalém, em Nova Serrana, MG. 3ª Parte, 11/5/2018.

As famílias do Acampamento Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG,  injustamente despejadas da fazenda Canta Galo no dia 26/4/2018, depois de 6 anos ali morando e cultivando a terra, desenvolvendo a Agricultura Familiar, num trabalho solidário e coletivo, reúnem-se para a celebração de Culto Ecumênico, presidido por frei Gilvander Moreira, da CPT, com a participação do Pastor Antônio Nogueira, da Pastora Vilma Nogueira e do Pastor Eronildes. A certeza de que o Deus da Vida abençoa a sua luta anima sua esperança e os fortalece na caminhada.  A fé nessa presença de Deus que coloca-se ao ao lado dos oprimidos e injustiçados motiva e inspira sua coragem e sua determinação em reocupar a fazenda Canta Galo, voltando para a terra e para suas moradias (ou para o que delas ainda existe, já que muitas casas foram arrombadas ou praticamente demolidas), onde têm garantida a sobrevivência com paz e dignidade.

*Filmagem de Luciana, do Acampamento Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG. Apoio de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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segunda-feira, 4 de junho de 2018

Deus caminha com seu povo em luta. Culto no Acamp. Nova Jerusalém/Nova S...

O
Deus da Vida caminha com seu povo em luta pela "terra prometida".
Celebração Ecumênica no Acampamento Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG. 2ª
Parte. 11/5/2018.

A certeza de que o Deus da
vida caminha com seu povo que luta pela terra e por direitos anima e fortalece
as famílias do Acampamento Nova Jerusalém, em Nova Serrana, no centro-oeste de
MG, que no dia 26/4/2018 sofreram covarde e injusto despejo da Fazenda Canta
Galo, onde, há 6 anos, com dignidade, viviam em suas casas e cultivavam a
terra, desenvolvendo a Agricultura Familiar. Nesse vídeo, a 2ª parte da
Celebração Ecumênica realizada no Acampamento, presidida por frei Gilvander
Moreira, da CPT. Nessa Celebração a partilha da luta, dos momentos de angústia,
da indignação e, sobretudo, a partilha da fé, da esperança em Deus que está
presente nessa luta, os abençoa e  os
guia na determinação corajosa de voltar para Fazenda Canta Galo, para suas
casas e continuar lutando pela terra que lhes garante sobrevivência com
dignidade.

*Filmagem de Luciana,
moradora do Acampamento Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG. Apoio: Frei
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da
Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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sábado, 2 de junho de 2018

Pelo direito à terra, reocupação da Fazenda Canta Galo, em Nova Serrana ...

Reocupação da Fazenda Canta Galo: Ocupação Nova Jerusalém, em Nova Serrana, MG: pelo direito de viver e produzir na terra com dignidade. 31/5/2018.

Depois de 3 semanas vivendo na beira do rio Pará, enfrentando muitas dificuldades, passando por necessidades diversas, por causa do injusto e covarde despejo da Fazenda Canta Galo, onde viviam e produziam na terra com dignidade, as famílias do Acampamento Nova Jerusalém decidiram reocupar a Fazenda. Nesse tempo, na beira do rio Pará, esperaram por uma manifestação do Governo de Minas Gerais, que não se posicionou. Além disso, bateu-lhes forte no peito a indignação por verem a área pública que ocupavam sendo totalmente ocupada por bois e vacas de aliados de Prefeitos da região, envolvidos no Consórcio Intermunicipal de Aterro Sanitário, que foi o argumento usado para o despejo. No dia 25/5/2018, as famílias reocuparam a Fazenda Canta Galo e já estão se reorganizando como Comunidade, vivendo em suas casas ou no que restou delas, já que depois do despejo muitas foram arrombadas e outras foram praticamente demolidas, e já se dedicam também ao plantio da terra. As famílias estão determinadas a lutar pelo direito a essa terra, onde construíram suas moradias e vivem há 6 anos, desenvolvendo Agricultura Familiar que gera renda e lhes garante vida digna. Essa luta tem o apoio de muita gente de bem. “Pátria Livre! Venceremos!”

*Filmagem de Luciana, da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, na Fazenda Canta Galo, município de Nova Serrana, MG.
Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, da CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

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